(Vida indígena é uma referência disto)
-Óh! Quem saberá o que se esconde lá
No reverso d’alma indígena brasileira
Que apesar dos pesares ainda canta a vida?
-Ah!Penso que ninguém sabe. Nem saberá jamais.
Senão os olhinhos habilidosos de um fotógrafo/a
Vez que eles a bisbilhotarem por todo canto
Sempre descobrem a imensurável beleza
Da diversidade da vida a florir, onde quer
Que ela se esconda... Assim creio!
-Óh!Quem imagina a dor que plange escondida lá
No reverso d’alma do/a indígena brasileiro
- Que hoje vive num’aldeia ameaçada de invasão
Por toda sorte de malvados jagunços contratados
Por calhordas gananciosos que querem se apropriar
A qualquer preço das terras que lhe são de pertença. -
Se sorridente ele/a se permite fotografar numa boa?
-Ah! Acho que ninguém imagina. Nem imaginará jamais.
Senão. Penso eu. Jamais desrespeitariam tão
Acintosamente sua rica e pujante cultura tão impar...
Nem tampouco invadiriam suas terras tão suas.
Nem menoscabariam jamais seu sagrado viver.
Mas poetas. Ah estes sim! Logo a imaginam
E ao imaginá-la versejam-na em poesias mil.
Plangentes ou jubilosas. Mas sempre plenas.
De encantamento e respeito sem fim.
RELMendes – 10/01/2019
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