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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Mais uma vez a Primavera!...




Então...
Que se vá o inverno,
Que se dissipe a saudade,
Que nos surpreenda a alegria
Que se acheguem ternas as flores,
Que desabrochem alvos lírios,
Que pássaros musicalizem o espaço,
Que rosas perfumem os altares do peito,
Que acolhamos alegres
O outro que se achega ressabiado,
Que miosótis inspirem poetas,
Porque alguma coisa me diz
Que já voltou a primavera...


Montes Claros, 02-09-2012
RELMendes

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Em busca das surpresas de Deus!


-Ah, as surpresas de DEUS!
-É evidente que as buscarei...sempre!
Porquanto...elas, transbordam-me
De esperança e alegria...ora!
Contudo, indubitavelmente, eu só as buscarei...
Caridosamente...
Bem à maneira dos tantos Franciscos...
(Francisco de Assis, Chico Xavier,
Papa Francisco etc)
A quem nós, carinhosamente, tanto amamos...
Independente de seus diferentes credos
De Fé... Assim espero e anelo...ora!

-Então, se...de minh` alma benigna,
Sou o condutor de sua autonomia,
Tento...e tentarei sempre,
Ainda que sutilmente, tão-somente,
Retê-la...vez por outra, se necessário for...
Sem, contudo, acuá-la... Jamais!
Pois bem sei que ela não se vergará...
Nunca!.  
Porque, minh`alma...benigna,
Quando quer...  Quer, porque quer!
Quando deseja... Deseja, porque deseja!
E quando anela, anela sobremaneira:
-Amar indistintamente a tudo...
E a todas as criaturas...de DEUS,
Sempre e sobretudo!
Pois então, que os ame sempre e sobretudo...ora!


-Mas,evidentemente, que o seja...tão-somente,
Caridosamente... 
Bem à maneira dos Franciscos...
A quem tanto nós amamos...
Assim espero e anelo!...

- Se...nesse exato momento,
Minh`alma...benigna,
Quer!... Deseja!... E anela tanto:
-Envolver – se e envolver
Todas as criaturas no “Amor Divino”...
Que não se embaraça...jamais,
 (Em picuinhas mágoas ou rancores tolos,
Nem tampouco sufoca o desabrochar
Enternecedor da fraternidade universal...
Que desperta homens... generosos,
E embala sonhos de crianças esperançosas...)
Pois que se envolva e as envolva, mesmo...ora!

-Mas, evidentemente, que o seja...tão-somente,
Caridosamente...
Bem à maneira dos Franciscos...
A quem tanto nós amamos...
Assim espero e anelo!...

-Ora! Se minh`alma...benigna,
Quer!... Deseja!... E anela, sobremaneira:
- Respeitar a individualidade...das criaturas,
E suas diferenças muitas... 
(Que tanto enfeitam o buquê da vida
Nesse belo jardim...a “Terra”.)
Pois que as respeite...sem pestanejar, sequer!

-Mas, evidentemente, que o seja...tão-somente,
Caridosamente... 
Bem à maneira dos Franciscos...
A quem tanto nós amamos...
Assim espero e anelo!...

-Por fim... Se minha`alma...benigna, 
Quer!... Deseja!... E anela tanto:
-Ser nós vós eles e elas...juntos,
Unidos num só coração compartilhador
E não tão-somente ela...consigo mesma,
Pois acha pensa e afirma que só assim
Poderá  embrenhar-se  nas frestas transcendentais
Das muitas surpresas de Deus,
Que, indubitavelmente, ocorrerão...
Pois que seja um só coração com todos...ora!

Mas, evidentemente, que o seja...tão-somente,
Caridosamente...
Bem à maneira dos Franciscos...
A quem tanto nós amamos...
Assim espero e anelo!...


Montes Claros(MG), 25-08-2013

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domingo, 4 de setembro de 2016

O retrato escrito de uma alma linda

          Madre Teresa de Calcutá

-Essa mulher de aparência tão frágil
Portava sempre consigo:
- Um sorriso...largo e generoso,
Repleto de muito amor e compaixão
(Para acalentar todos os desvalidos da vida
Que carecessem de esperança e alento...)

-Ela portava sempre consigo:
- As mãos, totalmente...disponíveis,
 (Para que pudessem ajudar...sempre,
A socorrer...de pronto,
A quem delas necessitasse...)

-Ela também portava sempre consigo:
- Muitos e muitos sonhos - inspirados
Pela Luz Divina do Amor Eterno -
Que sempre lhe permeavam o ser...
Tão humano e tão de Deus, enfim...

-Ela  ainda portava sempre consigo:
- Uma discreta alegria...permanente,
(Porquanto amava o “Amor”
Na pessoa do irmão sofredor...)

- Uma delicadeza...evidente,
(Pois bem conhecia as brutalidades
Da espécie humana...maculada
Pelo egoísmo adâmico )

- Uma serenidade...envolvente,
(Porque sabia que era...apenas, um lápis
A escrever as querenças do seu Criador Amado...)

- Uma presença...acolhedora,
(Que a todos...sem exceção alguma,
Atraia e encantava...ao aquiescê-los
Com  a ternura Deus...que dela transbordava
Em suas almas e corpos tão debilitados...)

-Por fim, de olhos vivos...bem abertos,
Pois ela os mantinha sempre atentos
A tudo o que ocorria...aos pobres abandonados
Pelas ruas e vielas das periferias de Calcutá...
- Ora, os mais marginalizados, enfim!...
Daí, então, a terem cognominado:
- A Santa das sarjetas do século XX...
Mas seus olhos eram sempre refulgentes
De imensa ternura e de inenarrável alegria...
Porquanto eram destituídos...totalmente,  
Da sombria mácula da tristeza...
E, aliás, também, porque eram...sobretudo,
Revestidos da imensa alegria do evangelho
Que ela, Madre Teresa de Calcutá,
Tão bem, mostrou...a nós e ao mundo inteiro,
Como verdadeiramente vivenciá-lO,
Pois dela sempre resplandecia uma imensa satisfação
Em se consumir...inteiramente,
Transbordando de amor...a seu próximo sofredor,
Em quem ela contemplava a Sagrada Face
De seu  Amadíssimo Senhor...


Montes Claros(MG), 04-09-2016
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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Infâncias... Como as prezo!


-Se a mim me aprazem  
A ternura e as alegrias ingênuas...
Então, como não assumir
As minhas infâncias todinhas...
Ora, bolas...
Cabeçulinhas,
Lagartixas...
E joaninhas, hein?!

-Se elas latejam-me...n’alma,
- As infâncias vividas....
E as ainda por viver,
Então, como não vivenciá-las...sempre,
Ora...balinhas coloridas,
Buraquinhos de fechaduras,
PeladInhas de futebol
Nas várzeas das quebradas do mundo...
E tantos beijinhos surrupiados, hein?!

-Agora, mesmo: - Inflo balões de aniversário...
- Abro gaiolas de  canarinhos do reino,
- Converso com micos-leões dourados,
- Oferto flores de laranjeiras
Às abelhinhas laboriosas,
- Discuto com borboletinhas azuis
E de tantos outros matizes...
- às margens de um lindo riachinho
d’àguas cristalinas -
E tudo isso...só em pensamentos,
Como se deveras ainda criança fosse.
E quem sabe se não o sou ainda?
Quem sabe?

Montes Claros (MG), 25/08/2014

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