Total de visualizações de página

quinta-feira, 2 de junho de 2016

O JARDIM DA TERNURA

( Fi-lo para o deleite do nosso amor!)

Oi... clarão de meus desatinos,
Vem cá!... Vaguemos despreocupados...
Por entre as touceiras de lírios alvos
Desse nosso lindo jardim de ternura,
E deixemo-nos perfumar, sem economias,
Pelo doce cheiro que deles exala...
E...generosamente,
Impregna o ar dessa brisa fresca
Que envolvente nos abraça...

Oi... clarão de meus desatinos,
Vem cá!... Consintamos, sem pundonores,
Que os frutos saborosos desse divino momento
Saciem-nos de carícias ternas e voluptuosas...
E que elas aplaquem o frenesi
Dessa nossa incandescente paixão
Ao som dos acordes dos gorjeios maviosos
Dos sabiás, colibris e juritis-avoantes...

Oi...clarão de meus desatinos,
Vem cá!... Adormeçamos agora às margens
Dessas nascentes de água límpida e fresca
Para nos refrescarmos do abrasador amor ardente
Que em nosso voluptuoso ser
Ainda inflamado esplende...


Oi...clarão de meus desatinos,
Vem cá!... Aquietemo-nos...
E de almas e ânimos serenados...
Esperemos novos alvoreceres esplendorosos
  (Que acendam nossos dias!)
Novos entardeceres enfeitados de crepúsculos inebriantes
(Que bordem de alegria nosso leito!)
E novas noites estreladas e enluaradas
Que alumiem o jardim do nosso amor
Com rasgos de uma ternura sem fim...

Montes Claros (MG), 02-06-2014
RELMendes

Nenhum comentário:

Postar um comentário