O poeta pensou, sorriu...e disse:
 - Ah! Pra mim... a vida é um
empório de 
surpresas; surpresas ora docinhas... 
que nem as  guloseimas coloridas
 (Das bodegas da esquina da
infância!...)
Ora amargas... que nem os chás :
-De sumo de folhas de boldo...
-De flores de mamoeiro macho...
(Pra aliviar entojo de empanzinado... 
ou de cachaceiro embriagado!)
Mas... 
Quem quer degustar a vida vida, em plenitude, 
Não há que se amofinar
Em face desses embrolhos pontuais do dia a dia.
Pois... para saborearmos o fascínio da vida vida...
É preciso amar... sorrir... cantar... e assoviar,
Em quaisquer circunstâncias que nos encontremos...
E por fim...
Transformá-la (a vida!) num lindo poema de amor
          ( E basta!)
E a sorrir...o poeta, 
poetinha,  poetão
Saiu... bem devagarzinho, e partiu.” 
Montes Claros (MG),2014, RELMendes

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