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quarta-feira, 24 de maio de 2017

Viajar constantemente mais além, pra quê enfim?


Às vezes nós/ poetinhas/ queremos ir mais Além,
Mas muito mais além / mesmo/ de onde/ ao entardecer/
O crepúsculo sempre boceja nos braços do poente carmin
A fim de se saborear a Inspiração tão anelada / por nós/
Que quiçá só se esconda / tão-somente/
No detrás do inquieto imo de nós mesmos...
Vates famintos de Belo!...

Ora! Se é assim pra quê então buscarmos/ tão ávidos/
Fora de nós/ vates tresloucados/ essa Inspiração ensandecente
Que tão despudoradamente anelamos nós a todo instante?

Ora!... Ora!,,, Ora!... Assim penso eu cá com meus botões:
Por pura impertinência nossa/ tão-somente/
De poetinhas devaneadores incorrigíveis
 / quiçá aparentemente desocupados, mas sempre sabedores
com que rapidez a Vida se esvai sem mais delongas/
Que estamos sempre procurando algo de novo /ou quase novo/
Para tecermos encantadores versos, poesias e poemas/ tantos!



RELMendes 17/05/2017

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