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sábado, 13 de maio de 2017

Mãe amada, não chores, vou dar-lhes o recado, viu?



Reparem bem no que lhes direi agora mesmo
Óh filhos e filhas amados da Mãe amada
Não se esqueçam de sua Mãe... Jamais!
Nem hoje... Nem amanhã... Nem nunca!
Quer seja, ou fora ela, uma santa ou meretriz dissimulada
Então, por conta disto ou daquilo, não me venham
Com descabidas desculpas...esfarrapadas, viu?!
Pois Ela, a minha, a tua, a nossa Mãe, enfim
Foi quem generosamente nos concedeu:
- A “vida”...que,nesse agora, vivemos intensamente!
- O “primeiro acalanto” que recebemos, ah, foi no seu útero
Aconchegante!
- O “primeiro alimento”, ah, sugamo-lo, famintos,
De suas benditas tetas a esguichá-lo por amor
Abundantemente!
E um tantão de outras proezas maternas
De uma ternura verdadeiramente tão simples
Que, nesse agora, eu não as pretendo elencar
Pois não estou afim de que alguém desfaleça
De encantamentos... Ora!

RELMendes 10/07/2017


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