Às
vezes nós/ poetinhas/ queremos ir mais Além,
Mas
muito mais além / mesmo/ de onde/ ao entardecer/
O
crepúsculo sempre boceja nos braços do poente carmin
A
fim de se saborear a Inspiração tão anelada / por nós/
Que
quiçá só se esconda / tão-somente/
No
detrás do inquieto imo de nós mesmos...
Vates
famintos de Belo!...
Ora!
Se é assim pra quê então buscarmos/ tão ávidos/
Fora
de nós/ vates tresloucados/ essa Inspiração ensandecente
Que
tão despudoradamente anelamos nós a todo instante?
Ora!...
Ora!,,, Ora!... Assim penso eu cá com meus botões:
Por
pura impertinência nossa/ tão-somente/
De
poetinhas devaneadores incorrigíveis
/ quiçá aparentemente desocupados, mas sempre
sabedores
com
que rapidez a Vida se esvai sem mais delongas/
Que
estamos sempre procurando algo de novo /ou quase novo/
Para
tecermos encantadores versos, poesias e poemas/ tantos!
RELMendes
17/05/2017