-Caminho
sempre rumo ao infinito.
Qual
nau a singrar em mar revolto.
D’outra
forma pouco me apraz deveras
Viver
senão a caminhar sem parar.
Caminheiro
o sou desde que por gente
Entendo-me.Caminhar (des)aquieta-me.
Faz-me
ir em busca do aonde haja amor
Pra
gente se esbaldar de felicidade.
-Caminho
sempre rumo ao infinito
Pois
a mim me parece ser isto
O
único sentido do meu caminhar
(Por
essas plagas tão distantes)
Vez
que estou sempre mente alhures
Quiçá
lá aonde eu possa ser eu mesmo
E
meu coração sempre tão atribulado
Qual
nau a singrar em mar revolto
Possa
por fim atracar e amainar-se
Em
seu quiçá tão pertinente ansioso buscar
Daquele aonde se esbaldará de amor (á beça)
Sem
jamais se apoquentar novamente...
Com
a insuportável solidão impertinente
A
perturbá-lo constantemente sem cessar.
RELMendes
– 23/06/2019
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