Nunca bordei
constelações
Nem tampouco
pintei estrelas
Mas que vez
por outra 
Penso em
pintá-las,
Ah, se penso!
Porque tenho a
vaga impressão 
Que
desenhá-las ou pintá-las
No breu da noite
escura...
Seria o mesmo
que me enveredar  
Na nevoa da ingenuidade...
Até esparrachar-me
totalmente
Nos braços ternos
da inocência... ora!
Nunca bordei
constelações
Nem tampouco
pintei estrelas
Mas que vez
por outra 
Penso em
desenhá-las ou pintá-las,
Ah, se penso!
Porque tenho
uma vontade louca 
De ser alumiado
e iluminado 
Por estrelas e
mais estrelas
De preferência
coloridas 
Só pra saber
como se sente 
Uma árvore de
Natal...ora!
Nunca bordei
constelações
Nem tampouco pintei
estrelas
Mas que hei de
desenhá-las 
E de
pintá-las,
Ah!...Não
tenham dúvidas 
Que as
pintarei
Nem que o faça
Apenas em
sonhos....ora!
Montes Claros
(MG), 13-12-2013
RELMendes

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