-Ó/
que posso eu perguntar-me  agora/ senão:
-
Donde será mesmo que nos vêm/ neste então/ 
Estes
sons tão maviosos/que ao ouvi-los/
Aos
ares espalhados/ tanto acalantam-nos
Às
almas ávidas/ de alumbrarem-se/mesmo sol a pino /
Até/quiçá/
às nuvens passeadoras/ a brincarem/sem cessar/
Nos
altos ares celestes?
-Ora/
saber/ bem o sei eu de onde eles vêm /aos flocos:
-
Simplesmente de um piano/ qualquer piano a tocar melodias!
Mas/há/
esses -  sons - que/vez por outra/ os  auscutamos/ 
Enternecidos/cá
pelas bandas daqui /desse Sertão amado/  
Só
se exalam de um piano/ ou de qualquer piano/aos ares/ 
Quando
 ele/esse piano/ é/ hábil e
prazerosamente/dedilhado
Pelas
delicadas e ágeis mãozinhas/aligeiradas em tocá-lo/
Da
mais terna e bela pianista deste Sertão:
-
A nossa doce Raquel Crusoé!
-Ah!Sem
dúvida alguma/ não há/ nesse Sertão ou alhures/ 
Quem
não se enterneça/profundamente/ao ouvir ou vê-la
Dedilhar
com maestria as teclas/ sonoras/ de um piano/
Que/
aos toques dos dedos dela/certamente/ musicalizar-nos-á/
Sem
avareza/quiçá/ a Vida inteira!
RELMendes
-30/05/2018

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