Evito-o
sempre...sem esmorecimentos,
Menosprezo-o...sem
titubear a todo momento...
Enfim... Face
ao desalento:
- Ando a
largas, correndo...
-
Escondo-me...nos braços da esperança,
- Encanto-me
com novas surpresas,
- Bato asas...
e ao fazê-lo alopradamente,
Ah! Assovio
quaisquer músicas:
- Polcas
maxixes sertanejo...
Pois quem
pariu o desalento... ó desencanto,
Não foste só
tu deveras tão-somente...
Foi, também, a
imprudência ingênua...que em mim
Depositou-me
confiança...mais que devia,
Na sombra do
alheio...um dia!
-Ara! Refuto
veementemente a desesperança...
Porquanto é
mãe do pranto e madrasta da alegria,
E se...
portanto, não quedo-me jamais...plangente,
Aos cantos da
auto-piedade...remorso vão,
Posto que
sereia a solfejar lamentos tristonhos...
-Ah, Não! Não
me padeço desse tal desalento...
Nem tampouco o
recito nunca...
E sem essa
tristeza rouca e esparsa... Ha...ha!
Declino-me em
versos poemas sonetos
Que em mim
teriam adormecido
Não fora eles
transbordantes de fulgores e alentos...
Montes Claros
(MG) 28/07/2016
RELMendes
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