Quem/
como eu/ tem a mania de sonhar/à beça/
Pois
que tenha também/ a manha de vasculhar
Ou
bisbilhotar lá nos desvãos de sua alma/
Onde/
habitualmente/ eles/ os sonhos/aos montes/
Escondem-se/
sorrateiramente/ à espera do momento
De
espantarem-se/ mundo afora/sem nenhuma fronteira/
Para
desabrocharem em plenitude/ou desnudarem-se
Em
simples utopia/ a penas!
RELMendes
– 09/04/2018